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Conheça os tipos e as características dos disjuntores 

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Tabela de disjuntores: saiba as funções e caracaterísticas

A parte elétrica de uma residência, um prédio comercial ou industrial precisa ser adequadamente estudada e planejada para evitar curtos-circuitos, entre outros problemas. Por isso, um dispositivo imprescindível nesse momento é o disjuntor. Para saber qual é o tipo mais adequado basta fazer uma análise da tabela de disjuntores

Além da importante função de organizar a parte elétrica e proteger as pessoas de qualquer problema que possa acontecer, os disjuntores podem ligar ou desligar, de forma manual, a instalação ou os equipamentos a eles conectados.

Assim como qualquer objeto e equipamento utilizado em pequenas reformas ou grandes obras, o disjuntor deve ser escolhido corretamente para garantir a sua completa funcionalidade. Caso contrário, ele pode comprometer a vida útil de alguns utensílios domésticos ou, até mesmo, a parte elétrica da sua casa. Por isso, venha com a gente tirar algumas dúvidas! 

Entendendo a função dos disjuntores

O ideal é consultar a tabela de disjuntores porque são diversos tipos disponíveis para comercialização. Porém, a função deles é a mesma, independente do seu tipo — fornecer proteção às instalações elétricas, tanto de curto-circuito como de sobrecarga.

O disjuntor é encontrado dentro da caixa de disjuntor e funciona impedindo o fornecimento de energia para as cargas de circuito quando identifica que a corrente elétrica está ultrapassando o limite de carga. Ou seja, ele vai atuar toda vez que ocorrer pico de corrente e/ou sobrecarga.  

As três principais categorias dos disjuntores

Já falamos que existem diversos modelos de disjuntores, mesmo que a função e a finalidade sejam as mesmas neles todos. Então, o indicado é consultar a tabela de disjuntores para verificar — junto ao profissional —, qual deles é recomendado para a realidade elétrica da sua planta. Veja, a seguir, as três categorias disponíveis:

Disjuntor unipolar: também chamado de monopolar, usado em instalação que possui apenas uma única fase, 127V ou 220V, muito comum em iluminação e tomadas;

Disjuntor bipolar: utilizado em circuitos de duas fases. Ele é usado, principalmente, para ligar chuveiros e torneiras elétricas ou outros utensílios que exigem um pouco mais de potência;

Disjuntor tripolar: indicado para circuitos e instalações com três fases. O exemplo mais conhecido é a utilização em motores elétricos trifásicos. 

Vale destacar que entre os tipos, ainda, existem os disjuntores de alta tensão, recomendado para grandes potências. 

Os disjuntores e as curvas que os definem

Acima, ficou explicado que na tabela de disjuntores existem três principais categorias que diferenciam tais dispositivos. Porém, há outras características que os distinguem, como as suas curvas. Confira, abaixo, uma breve explicação. 

São três os tipos de curvas: B, C e D. A curva B é para corrente de 3 a 5 vezes a nominal, a C é para corrente entre 5 e 10 vezes a nominal e, por último, a curva D corresponde a corrente entre 10 e 20 vezes a corrente nominal. 

São exemplos de disjuntor de curva B os utilizados em lâmpadas e fornos elétricos. Já o disjuntor de curva C é para equipamentos que precisam de um pouco mais de carga, como máquinas de lavar ou motores elétricos. Em contrapartida, o disjuntor de curva D é para grandes correntes elétricas, como transformadores de alta tensão. 

Como dimensionar um disjuntor

Essa etapa de entender a tabela de dimensionamento de disjuntores é primordial para o profissional que trabalha com elétrica. Isso porque é nesse momento que ele vai fazer o cálculo do circuito elétrico para definir corretamente qual é o modelo e a categoria de disjuntor ideal. 

Primeiro, é imprescindível que o eletricista conheça toda a carga elétrica instalada. Em seguida, é preciso que em cada circuito esteja explicado quais os tipos de carga passam por ali e quais as devidas potências. Contudo, atenção, é necessário cumprir todas as recomendações da NBR 5410.

Feito isso, agora é o momento de conhecer o fator demanda, que aproxima a verdadeira potência utilizada pelos circuitos, garantindo que o dimensionamento do disjuntor esteja correto. Com essas informações, é possível calcular a corrente do disjuntor geral, que, por último, seleciona a curva do disjuntor que se encaixa na corrente. 

Recomendações básicas

A principal recomendação sobre tudo que envolve a parte elétrica é que ela seja direcionada a um profissional, pois somente ele pode garantir a segurança da propriedade e, até mesmo, o correto funcionamento de toda a instalação. Afinal, qualquer pequeno deslize pode ocasionar incêndios e demais danos.

Também é imprescindível o uso de materiais e equipamentos de alta qualidade, tendo em mente que é um investimento para evitar que seja necessário fazer reparos em um futuro próximo. Falando neles, é indicado que se faça uma checagem na parte elétrica no decorrer do tempo definido pelo eletricista. 

Recomendações técnicas

Em se tratando de recomendações técnicas, existem algumas indicações básicas que precisam de atenção. Para residências, o ideal é que os disjuntores não sejam superiores a 10A. 

No caso de tomadas gerais, os dispositivos não devem ser superiores a 20A. Todavia, para versões com usos específicos, é recomendado que o manual do equipamento seja estudado para a escolha correta do disjuntor. 

Outra recomendação importante é que, na instalação, haja disjuntores e circuitos separados para cada circuito elétrico e, em caso de corrente com mais de 10A, estes também fiquem separados dos demais. 

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Viu como é importante entender sobre a tabela de disjuntores e suas características para escolher o dispositivo correto? Para isso, você pode contar com a Bernal! Nós te auxiliamos e indicamos os melhores serviços e materiais com o melhor preço do mercado. Continue navegando em nosso blog e confira muitas outras dicas!

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